Conto Erótico Intt – Lady in Red

Conto Erótico Intt – Lady in Red

Cacei intimidade e confesso, foi difícil.
Não sou daquelas que sabe disfarçar o que sente.
Posso não dizer, mas meu corpo fala.
Tudo nela abalava meus sentidos.
Sua existência por si só, me fazia salivar.
Me sentia como uma leoa contemplando o antílope distraído, minutos antes do ataque.
Seu cérebro era tão gostoso que dava vontade chupa-lo.
Seu vocabulário tão cirurgicamente preciso que eu sugava mentalmente cada palavra e conseguia imaginar o sabor de seus lábios.
Mas…um dia a vi de vermelho,
e pela primeira vez senti um gelado do ventre ao meu peito seguido de uma respiração profunda e descompassada.
Isso ficou na minha cabeça dias e decidi chamá-la para sair.
Tinha lá as minhas dúvidas sobre seu interesse pelas frutas macias então não sabia funcionaria mas curiosamente, ela aceitou…
Marcamos um bar e sem saber ela me provocou desde o início.
Foi com um vestido soltinho, de seda, costas nuas e claro: vermelho.
Eu não conseguia disfarçar.
O balanço do tecido enquanto ela caminhava me fazia suar
Então, nos cumprimentamos.
Inalei uma mistura doce de jasmim, lirios e bergamota.
Entre conversas profundas e muita troca sobre assuntos aleatórios, eis que me perdi no instante em que ela fez um coque desigual em seus cabelos.
Sua nuca ficou desprotegida com alguns fios soltos e eu congelei.
Fixei o olhar no caminho entre sua clavícula e orelha como se estivéssemos nuas, sentindo o corpo uma da outra.
Tudo ficou em silêncio!
Num flash, me imaginei lambendo uma linha imaginaria entre seu pescoço e o lóbulo de sua orelha esquerda.
Eu poderia colocar tudo a perder mas eu já não estava nem ai…
A voz dela era como canto de sereia libertina
Lá pelas tantas, sexo foi a pauta. Precisamente orgasmos e joguei uma cantada barata com a ressalva de uma frase “-Se você quiser, eu quero. Se não quiser, estou brincando!”
abruptamente, ela respondeu
“-Eu quero!”
Tudo ficou sério do nada
Respirei fundo, cheguei bem perto de seu ouvido e disse “-Então não estou brincando!”
Beijei lentamente seus lábios;
Meu tórax começou a se mexer com mais força e seguimos num esgrima de línguas sem parar.
Então, com muita cautela, deslizei meus dedos entre suas coxas para apoiar minha mão perto de sua virilha
Afastei seu rosto e e pedi permissão com o olhar…
Ela deu um sorriso safado e eu amassei seus cabelos por trás para então acariciar seu sexo com a ponta do meu polegar
Ela soltou um gemido rápido e involuntário…”ahh” e logo depois mordeu a parte de baixo da sua boca
Já não dava mais para ficar ali, eu estava perdidamente entregue aquele momento
Sussurrei se ela não queria ir para outro lugar.
Ela disse não!
Naquele exato momento, fiquei apavorada.
Achei que tinha feito algo errado.
Acontece que nem sempre sou eu quem surpreende.
Aquele bar tinha um espaço privado, revestido em veludo, decoração antiga e uma cama super cafona no centro.
Ela me chamou para ir embora e para chegarmos à saída, tínhamos que passar bem na frente da porta desse lugar.
Ela começou a mexer na bolsa e retirou um cartão. Na minha cabeça, era para pagar a conta mas não. Era a chave da porta!
Ela entrou primeiro e começou a andar de costas olhando para mim…
Eu fiquei parada!
Era como uma estátua só que pingando de tesao (por todos os poros)
Ela se sentou na cama e eu fui em direção aquele monumento de mulher
Quando me aproximei para beija-la mais uma vez, ela me empurrou e abriu o zíper da minha calça social preta.
Enfiou suas mãos para me acariciar de baixo para cima.
Colocou minha calcinha de renda de lado e deu uma chupada rápida e forte na minha vulva que, diga-se de passagem, já estava melada de tanta vontade.
Só que isso nunca tinha acontecido comigo, sempre fui eu quem saboreava o gosto alheio…
Foi o que me deixava ainda mais atiçada a realizar tudo o que estava na minha cabeça
Ela percebeu que eu fiquei meio desconcertada com o chupão mas me ignorou totalmente, parecia que ela realmente tinha mais conhecimento técnico do que eu 🤭
Abaixou a minha calcinha junto com a calça e apoiou minha perna direita em seu joelho. Nessa mesma hora, segurou minha cintura e me sugou como se estivéssemos segurando essa vontade durante décadas.
Entrei em transe enquanto ela transava sua lingua dentro de mim.
Mas puxei fôlego para não gozar e tirei sua cabeça de dentro das minhas pernas para sentar em seu colo por alguns segundos até que a posição ficou insustentável…
Deitamos.
Eu por baixo e ela por cima esfregando o bico do seu seio na ponta da minha lingua enquanto eu tocava seu clítoris com meu dedo maior sem atravessar o ritmo, respeitando as respostas e contrações do corpo dela.
Ela começou a vibrar em cima de mim e foi quando a virei de barriga para baixo para ter acesso total seu corpo da forma mais vulnerável possível.
massageei do calcanhar até os ombros e então fui descendo entre beijos e carinhos.
Quando cheguei perto das coxas abri suas pernas e mergulhei minha lingua de frente para trás até chegar em suas nádegas.
Foi ali que ela gritou um longo “ah” de prazer tão sonoramente gostoso que pensei que eu quem tinha gozado naquele momento.
Mas não, ainda havia mais
A virei de frente para mim e comecei a explorar suas coxas com a minha lingua e decidi adentrar em seu sexo fazendo movimentos contínuos que desenhavam o infinito naquela abertura divinamente suculenta e molhada.
Depois de alguns segundos ela fincou suas unhas em meus braços que estavam segurando com firmeza os seus seios..
Foi quando baixinho ela começou a falar para que eu nao parasse, e me pediu para colocar meus dedos dentro dela.
Obedeci!
Fiz um movimento de “vem cá” e segui chupando até que seu quadril se contraiu para cima e sua cabeça para trás.
Ela disse que estava chegando em seguida jorrou em minha boca todo o líquido de seu prazer.
Tomei como uma sweet margarita e ela acabou com excesso do suco lambendo minha boca de maneira desorganizada mas extremamente saborosa.
Precisávamos ir embora e quando ela me puxou para retribuir lembrei-me do
horário e vida normal que seguiria.
“Ninguém sabe de nada”
Mas essa vibe atiça os apaixonados por adrenalina.
Nos vestimos sem falar muitas palavras mas na hora de chegar na porta do quarto, quando toquei a maçaneta ela me me pressionou na porta tirou meus cabelos das costas e disse “Na próxima eu quero sentir o seu sabor por completo”

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