Lady Gooza – Orgasmo tecnológico

Sentir era o que mais estava a deixar Cláudia doida, tinha sido confirmado o diagnóstico, quando abriu aquele fatídico envelope e percebeu que o teste para o COVID-19 estava positivo, sentiu o chão abrir debaixo dos seus pés, em poucos instantes tudo passou pela sua cabeça…
O que seria da sua vida? Dos seus filhos? Do seu casamento com Fernando e acima de tudo se tivesse de ser internada ou passar por uma UTI, pela primeira vez Cláudia percebeu que todos os planos, planilhas ou projetos que tinha feito para a sua vida na abertura daquele envelope virou uma incerteza.
O medo era algo que dominou os seus sentimentos e ela não gostava de sentir isso, dominar para ela até podia acontecer, mas apenas no sexo e nessa questão a química dela e de Fernando era intensa e feroz.
Já se tinham passado oito dias num verdadeiro isolamento, bandejas no chão, batidas nas portas dos filhos ou o choro deles com saudades do colo da mãe, o marido sussurrava na porta que sentia falta dela, de a sentir nos seus braços, de tocar a sua pele sedosa e acima de tudo de explorar ou ser explorado sexualmente.
Fazer vídeo chamada era o que ajudava a diminuir a ausência, numa noite ambos estavam extremamente excitados, mas a barreira daquela porta que os afastava era como um soldado defendendo uma guerra que disseminava os sentimentos e desejos de ambos, acabaram cada um do seu lado se masturbando e olhando nos olhos um do outro pela tela de celular.
Na manhã do oitavo dia, Cláudia estava desesperada, tinha tido um sonho erótico durante a noite, tudo culpa da publicidade de um filme nas redes sociais, afinal as suas amigas falavam nas redes sociais da bunda de um tal ator e da pegada dele, ela não conseguiu resistir aos apelos do filme, mas ver um filme desses sozinha era um crime que ela lamentavelmente praticou sem pensar.
Os passos na casa dos empregados, as batidas das crianças na porta ou desenhos enviados pela brecha da porta eram uma tortura, afinal existia tanta vida lá fora e ela ali estava confinada a quatro paredes, tudo por culpa de um vírus que circulava no seu corpo e que podia fazer mal a sua família, tinha de se sacrificar…
Contudo, aquele dia todo o seu corpo gritava por prazer, desejo, um fogo que a consumia sem existir nada para apagar, afinal quem poderia fazer esse trabalho de bombeiro estava do outro lado da porta proibido de entrar.
Uma vibração no celular despertou a sua mente perturbada, rapidamente abandonou os seus pensamentos que misturavam as cenas do filme visto na noite anterior, em que ela e Fernando ocupavam o lugar dos personagens, deslizou o dedo e viu que era do seu salvador:
– Bom dia… Como estás, loirinha? – Questionou Fernando pela mensagem.
– Péssima… – Respondeu ela de forma seca, afinal não queria dar detalhes do que estava a sentir.
– Quer que chame o médico? – A preocupação do marido, fez Cláudia rir.
– Não é preciso, não sinto nada em relação a essa maldita doença, mas… – Achou por bem não adiantar o assunto.
– Mas? – Interrogou-a ele pelo celular, em seguida mandou um áudio – Estamos juntos nas alegrias e nas tristezas.
A voz de Fernando conotava uma certa preocupação por não poder ajudar, ela riu por se sentir amada por aquele homem, pelos seus pensamentos e desejos e acima de tudo como explicar o que estava a acontecer com ela desde cedo:
– Estás sozinho? – Questionou ela por mensagem escrita.
Fernando estranhou aquela pergunta, mandou um emoji como se estivesse questionando a pergunta e do outro lado ao receber a imagem Cláudia riu e responder:
– Ontem à noite vi aquele filme… – Mandou a mensagem e esperou que Fernando comentasse, mas como não aconteceu nada, ela continuou – Nem imaginas como estou, o banho gelado neste frio não resolveu.
Quando mandou a mensagem Cláudia sorriu vendo no visor que Fernando estava a responder, em pouco tempo surgiu a resposta:
– Você também? – Inquiria Fernando deixando-a surpresa.
– Como assim “você também”? – Retorquiu Cláudia sem entender.
– Acho que tivemos a mesma ideia, eu vi ontem à noite o mesmo filme e podes imaginar como estou e sem você aqui do meu lado… – Um sorriso malicioso surgiu no rosto dele e continuou a escrever – Estou a mais de uma hora tentando me concentrar numa música e não consigo.
Cláudia deu uma gargalhada que ecoou o quarto, sua gargalhada era peculiar e chamava a atenção, mas juntar a emoção da surpresa, desejo e alegria por se sentir desejada por aquele homem, aumentou ainda mais o timbre do som da sua gargalhada.
Colocou a mão na boca tentando abafar, mas lembrou-se do vírus e rapidamente a afastou levando na direção do frasco de álcool em gel, como um ato programado apertou e um esguicho escorreu, esfregou a mão uma na outra, mas os seus olhos brilhavam com aquela declaração de Fernando.
Uma certa malicia foi surgindo dentro dela e todo o seu corpo vibrou com os seus pensamentos:
– Que vamos fazer para mudar está situação? – Mandou a mensagem e o seu rosto virou angelical como o de uma apresentadora de programa infantil, apenas o sorriso malicioso denunciava os seus pensamentos.
Quando Fernando recebeu a mensagem, sorriu e ficou pensativo, como mudar uma situação que não tinha chance de mudar sem colocar a sua vida num suposto risco, levantou-se da mesa de trabalho, andou de um lado para o outro procurando uma solução.
Parecia uma situação impossível de resolver, mas ele não era homem de desistir, afinal para conquistar aquela mulher que tinha o mundo aos seus pés não o fez desistir, não seria uma porta e muito menos um vírus que o faria desistir de satisfazer aquela mulher de qualquer forma, segurou o celular e digitou:
– Topa tudo o que eu inventar para termos uma noite louca de muito prazer? – Enviou e um sorriso surgiu, assim como uma ideia mirabolante pronta para ser executada.
*
A tarde desenrolava-se lenta e melancólica, Cláudia já tinha visto a programação na TV, feito Zapping pelos canais, viu as suas redes sociais, tinha curtido e comentado tudo o que tinha achado interessante, tentou ler um livro, mas os seus pensamentos estavam focados no filme, não no ator, no abdômen e bunda dele, mas na sua imaginação que proliferava em interpretar as cenas com Fernando.
Eram quatro da tarde quando três pancadas secas despertaram a atenção de Cláudia, rapidamente se sentou, olhou no relógio e ainda não era tempo de tomar o seu café expresso, não tinha pedido a nenhuma das empregadas para lhe trazer nada e novamente três pancadas na porta que a fizeram automaticamente levantar.
Chegou perto da porta e questionou:
– Sim? – Pensou que poderiam ser os filhos que carinhosamente vinham saber se estava tudo bem.
Para sua surpresa, Fernando respondeu:
– Vou deixar aqui uma caixa, abre ela e se prepara para mais tarde conversarmos pessoalmente… – Sem dizer mais nada, o homem deixou a caixa no chão e se afastou.
Cláudia prendeu os seus cabelos loiros num elástico, destrancou a porta, já que tinha medo que algum dos seus filhos entrasse no quarto e em seguida abriu a porta se sentindo uma criminosa dentro da sua casa, era assim que ela se sentia sempre que abria a porta para receber ou entregar alguma coisa.
Olhou para o chão e para sua surpresa uma enorme caixa preta depositada junto a entrada da porta, seu coração disparou e do outro lado do corredor Fernando olhava-a, quando os olhos um do outro se tocaram, um sorriso malicioso surgiu no rosto do homem, rapidamente ele sumiu entrando no quarto.
O coração parecia um cavalo de corrida disparado dentro do peito, Cláudia passou um papel com álcool na caixa e cada vez que passava o papel, seus pensamentos eram assaltados com todas as ideias e mais alguma do que poderia conter aquela caixa, pensou em tudo, menos no que ia encontrar no seu interior.
Quando abriu a caixa, seus olhos arregalaram-se e soltou um sonoro:
– O que é isso? – Em seguida a sua gargalhada única denunciou a surpresa e algum nervosismo.
O celular vibrou e ela correu a ler a mensagem:
– Espero que goste, a noite depois de todos estarem a dormir, vamos conversar melhor… Está noite mesmo distante vais ser minha! – Declarou Fernando na mensagem.
Cláudia sentiu o seu rosto aquecer, sentiu como se todo o sangue do corpo tivesse subido para o rosto, sentiu-se a ficar vermelha, não de vergonha e sim de receber uma surpresa tão excitante da parte do esposo e numa situação da vida inusitada que jamais pensou que fosse acontecer com ela.
*
O decorrer do dia parecia seu inimigo, as horas nunca mais passavam e parecia que o tempo tinha parado para a atormentar, ela queria que os filhos fossem para a cama acompanhados das babas, que a mãe se recolhesse no seu quarto e que o silêncio da noite imperasse na casa para poder usar o conteúdo da caixa.
A espera naquelas horas estava a ser mais tenebrosa que os outros sete dias, seus pensamentos viajavam na embalagem dourada que encontrou e em tudo o que tinha no interior da volumosa caixa.
Junto da caixa vinha um envelope que Cláudia já tinha decorado palavra por palavra:
“Vista, se maquie, se perfume como se fosse me receber, o que escolhi é para deslizar no seu corpo como se as minhas mãos o percorressem, quando sentir o deslizar pense que sou eu.
Solte o cabelo porque sabe que gosto de o ver tocando na sua pele, sabe que gosto de o prender nas minhas mãos quando te beijo intensamente e acima de tudo use aquele perfume que me deixa de pau duro sempre que chego perto de você.
A embalagem dourada vai usar quando eu mandar e acredite que eu vou te fazer ter um orgasmo a distância, vamos chamar um orgasmo tecnológico, a noite vai saber.
Outra coisa, acenda as velas e as espalhe pelo quarto, as pétalas artificiais são para espalhar na cama, perfume-as com o seu cheiro porque mesmo distante quero imaginar apenas o seu perfume.
Cláudia, acima de tudo abra a sua cabeça e mente para sentirmos prazer mesmo distantes, que isso seja uma pequena e simbólica demonstração do meu amor, porque o prazer já estou a sentir a escrever este bilhete, acredite que ele está a pulsar aqui desejando-a.
Te amo,
Fernando”
Aquelas palavras já a tinham feito ter um orgasmo, sentiu todo o amor e desejo que Fernando sentia por ela e estava a sentir quando escreveu aquelas palavras.
Depois de ter desejado boa noite aos filhos por uma chamada de vídeo, seu coração disparou, era tempo de abrir a caixa e usar todo o seu conteúdo.
No interior da caixa encontrava-se um kit de oito velas de ambiente, era um aroma cítrico, Cláudia acendeu uma por uma e as espalhou pelo quarto, em seguida abriu uma pequena caixa de pétalas em formato de coração, percebeu que não tinha nenhum cheiro e espirrou um pouco do seu perfume, tal como o marido tinha “ordenado”, segurou-as nas mãos e em seguida as jogou no ar.
As pétalas foram caindo sobre a cama e Cláudia ficou observando, engoliu em seco desejando que Fernando estivesse ali deitado, mas sabia que isso não era possível, em seguida tirou da caixa uma embalagem dourada onde podia ler “Lady Gooza” o nome do produto a fez rir, conteve a gargalhada e a sua curiosidade a fez explorar aquele produto.
Abriu e lá dentro existia uma caneta dourada, ela adorava um brilho, mas aquele produto além do brilho fazia com que a sua imaginação voasse para o prazer ou a promessa de um orgasmo denunciado pelo nome.
Depositou a caneta sobre o criado mudo ao lado da cama, em seguida retirou a camisola preta de seda selvagem que o marido tinha comprado, Cláudia quando viu o tecido deslizar pelos seus dedos mordeu os lábios de prazer, sentiu-se excitada só de sentir a textura da camisola tocar na sua pele e sussurrou:
– Fernando, você me conhece e sabe que é exatamente assim que sinto quando me toca…
A pele dela denunciou que estava sentindo prazer ao toque da peça de roupa e sem demoras levando a camisola entrou no banho, ligou a água quente e deixou-a aquecer o bastante para criar uma fumaça no interior do quarto, se libertou das roupas deixando-as cair no chão frio, seus olhos estavam fixos na água correndo.
Abriu a porta e entrou no box, quando sentiu as gotas de água tocarem a sua pele um arrepio percorreu o seu corpo que a fez fechar os olhos, seu pensamento foi “Fernando, quero-te aqui comigo”.
Num balé sensual Cláudia foi desfrutando da água quente caindo sobre o seu corpo, as gotas percorriam as suas curvas, deslizavam pelo peito e naquele momento ela fechou os olhos, queria que a sua imaginação trouxesse Fernando para junto dela, suas mãos foram percorrendo o seu corpo, de olhos fechados foi explorando o corpo, seus mamilos rosados foram ficando duros e revelando que estava louca com tudo aquilo que estava a acontecer, se lembrou da cena do filme em que o casal entrou no chuveiro e Cláudia se encostou na parede, o frio da parede misturado com a água quente fez seu corpo receber um choque térmico excitante que a fez suspirar.
Abriu a boca e a sua língua se movimentava, mordeu o lábio imaginando as mãos de Fernando percorrer o seu corpo, queria ele ali perto dela, na realidade ele estava, mas separados por umas paredes, bem no quarto do lado.
Ela colocou o sabonete líquido no puff, esfregou as suas mãos para fazer espuma e em seguida deslizou com alguma sensualidade sobre a pele, por onde percorria ficava um rasto de espuma, que na sua imaginação era os beijos e as caricias do marido bem ali do seu lado.
Até que em determinado momento encostou os seus dedos na vagina, seus olhos se serraram com intensidade e suspiros intensos aconteciam enquanto se tocava delicadamente, estava sensível, excitada, quente, louca e queria ser possuída ali mesmo, em outras alturas tinham feito sexo selvagem debaixo do chuveiro, mas tudo não passava da sua imaginação, graças a sua vontade reprimida e ao filme visto na noite anterior.
O banho que deveria demorar cinco minutos acabou por demorar mais de meia hora e um orgasmo delicado, Cláudia então saiu e limpou-se numa das toalhas felpudas de fio egípcio, aquele era um luxo que não dispensava na sua vida, a maciez das toalhas eram como uma pequena massagem por todo o corpo enquanto se enxugava.
Se olhou no espelho nua e sorriu, observou-se e se sentiu desejada, sabia que Fernando se a visse assim nua depois do banho ia a agarrar e possuir ali mesmo, quantas vezes tinham feito sexo naquele enorme banheiro, apenas pelo prazer de se poderem ficar olhando pelo espelho enquanto um possuía o outro, sorriu com os seus pensamentos.
Vestiu a camisola preta de seda selvagem, inacreditavelmente outro orgasmo, sim o tecido delicado deslizou sobre a pele quente de Cláudia e de olhos fechados sentiu como se as mãos de Fernando estivessem a percorrer o seu corpo, estava novamente entrando em êxtase quando o celular vibrou a trazendo de volta a realidade.
Correu pelo quarto, os cabelos soltos esvoaçaram e ao pegar no aparelho viu que era Fernando numa chamada de vídeo, atendeu e o sorriso no rosto dele era de satisfação do que via:
– Garota obediente… – A voz rouca dele deixou-a excitada – Que achou da surpresa?
– Adorei, apesar de não saber para que serve aquela caneta dourada… “Lady Gooza”? Sabe que quando estou com você gostou de ser mais… – Ia dizer um palavrão, mas se conteve e engoliu a palavra que ecoou nos seus pensamentos.
“PUTA”
– Sabe que é a minha lady, louca, safada, cachorra… Vendo você nessa camisola, me deixa assim… – Fernando foi baixando o celular e revelando o corpo nu.
Cláudia queria estar do seu lado naquele momento, sabia que não podia, desejava e sabia que era proibido, quando Fernando revelou o seu membro duro e pulsando na tela do celular ela riu maliciosamente, subiu na cama e ajoelhou-se sobre o colchão, colocou o celular sobre as almofadas como se tivesse deitada sobre o corpo dele.
Do outro lado, Fernando se masturbava delicadamente vendo Cláudia se ajeitando sobre a cama, tudo aquilo era uma loucura sadia entre um casal que estava proibido de estar junto e que se desejava intensamente, as mãos de Cláudia deslizavam sobre o tecido da camisola, aquilo o deixava ainda mais excitado, seu pênis duro chegava a doer de tanto prazer e as mãos dela deslizavam pela camisola revelando o corpo delicado, a pele suave de pêssego que ele desejou desde a primeira vez que a tocou no Rio de Janeiro.
Ambos estavam conectados por um aparelho e ligados pelos sentimentos que os unia, amor, paixão e prazer naquele momento eram parceiros deles em camas diferentes e em quartos afastados, Fernando falou:
– Quero que tire essa camisola e se deite na cama… Vou começar a comandar a nossa brincadeira! – A ordem veio com uma voz delicada e máscula.
Cláudia sorriu e sensualmente se libertou do pano que cobria o seu corpo, deitou-se na cama sobre as pétalas de rosas aleatoriamente espalhadas e Fernando falou:
– Segura o “Lady Gooza”, tira a tampa e delicadamente aperta… – Comentou ele.
Ela sem questionar o fez, apertou e do interior no bico de cerâmica saiu um gel rosa, o aroma era forte e delicado ao mesmo tempo e Fernando ordenou:
– Sabes que adoro te beijar e como não posso quero que sintas o meu beijo mesmo a distância de forma intensa, por isso vai ter um pequeno botão, vais ligar e levar a boca… – Cláudia obedeceu sem questionar.
Assim que ligou o botão uma vibração lhe deu um susto pela surpresa, seus olhos se arregalaram, aquela caneta vibrava e ela delicadamente levou aos lábios, com uma mão foi deslizando o produto sobre os lábios e com outra segurava o celular para que Fernando pudesse acompanhar tudo o que acontecia, enquanto ela brincava com o “Lady Gooza” na boca, ele se masturbava delirando com o que via.
A sensação que Cláudia sentia era de um frescor com sabor de tutti-fruti, uma vibração na sua boca do gel e o vibrador nos seus lábios pulsando intensamente, era como se Fernando estivesse a beijando apaixonadamente:
– Está a gostar? – Questionou Fernando ofegando, recebeu um aceno positivo e comentou – Agora quero que vá descendo o vibrador pelo corpo, feche os olhos e comece a explorar o seu corpo.
Cláudia encarou-o com um olhar de malicia, em seguida sorriu e fechou os olhos, o pequeno e potente vibrador do “Lady Gooza” foi deslizando na pele suave dela, seu corpo foi denunciando prazer, ela sentia cada centímetro do seu corpo vibrando, a vagina dela estava a ficar húmida e Cláudia percebeu isso, pelos lábios vaginais escorria uma lubrificação anunciando sensações de prazer, mesmo sem ser tocada ou penetrada.
O vibrador do “Lady Gooza” percorria a pele e a vontade de Cláudia era chegar o mais rápido possível a sua vagina para sentir prazer com o vibrador, quando Fernando percebeu as intensões dela decidiu brincar um pouco de forma a deixa-la ainda mais excitada:
– Quero que deslize o vibrador no teu peito… Bem devagar! – Ambos sorriram da ordem.
Ela colocou a vibração sobre o peito de forma a estimular o mamilo rosado que foi ganhando uma coloração mais avermelhada e ficando mais duro, dobrou de tamanho com tanta excitação que percorria todo o seu corpo, as vibrações a deixavam ainda mais louca e satisfeita com o que sentia, por algum tempo ela ficou brincando com o “Lady Gooza” no peito e começou delicadamente a descer, Fernando a perceber as intenções ordenou:
– Não te mandei descer, pois não? – Ela acenou com a cabeça negando e ele ordenou – Agora quero que volte bem devagar para o peito e em seguida para a boca novamente.
Sentiu-se a ser usada de forma prazerosa, percebeu que a ordem era apenas uma forma de a atormentar com prazer, a brincadeira estava a ficar intensa mesmo com a distância dos dois, mas como era obediente na cama, Cláudia fez exatamente como Fernando tinha ordenado.
O pequeno vibrador do “Lady Gooza” percorreu o corpo dela subindo delicadamente, ela foi percorrendo novamente o peito, em seguida subiu pelo pescoço que a fez arrepiar-se para em seguida morrer vibrando nos seus lábios, num tom provocativo já que Fernando a observava, Cláudia abriu a boca colocou a língua de fora e fazia movimentos no vibrador como se estivesse a praticar sexo oral.
Naquele momento abriu os olhos e encarou o marido no celular, percebeu que ele estava em êxtase de a ver brincando daquela forma com o produto, nos olhos dele a expressão “Queria que estivesse aqui a fazer isso” era clara e ela o provocou:
– Imagina eu agora ai, deslizando a minha língua no teu pau bem assim…
Em seguida se entregou numa dança provocatória e sensual, sem tirar os olhos dos dele, foi deslizando a língua dela, seus pensamentos foram “Se achas que me podes provocar e fazer sofrer, nem imaginas do que sou capaz”, Cláudia sabia que Fernando ficava doida quando fazia sexo oral nele sem desviar os olhos dele, era como se o penetrasse até a alma com a intensidade do olhar, isso deixava-o louco e naquele momento ela estava a se esmerar.
Depois de alguns minutos nessa provocação, Fernando gritou:
– Para que me vai fazer gozar… – A sua respiração estava acelerada e denunciando que estava a querer chegar ao orgasmo.
– Foi você que me provocou, sabe que eu sei os seus pontos fracos na cama… Posso agora eu brincar com o “Lady Gooza” onde quero? – A voz excitada de Cláudia fez Fernando acenar confirmando.
Nesse instante ela fechou os olhos e foi percorrendo o corpo com o vibrador do produto ligado, a cada centímetro de pele percorrida um suspiro e gemido eram arrancados do seu interior como se estivesse a ser penetrada pelo marido, assim que a vibração chegou na vagina, Cláudia apertou o produto que saiu o gel rosado, a vibração espalhou um gel refrescante junto do clitóris, começou com uma sensação refrescante espalhada pelo vibrador, em seguida começou uma onda de calor que foi ficando intensa a cada deslizar do aparelho.
Do nada uma sensação de vibração interna foi disputando prazer com o vibrador, Cláudia ficou na dúvida do que estava a sentir e desligou o aparelho, seus olhos se abriram ao perceber que seu clitóris estava vibrando sem o vibrador do “Lady Gooza” e exclamou:
– Está vibrando sozinho! – Seus olhos de espanto, prazer e surpresa foram acompanhados de um sorriso revelador – Eu estou vibrando sem o brinquedo.
– A mulher onde comprei falou isso, que o “Lady Gooza” esquenta, esfria, excita, vibra, pulsa e lubrifica, está sentindo? – Comentou Fernando.
A resposta afirmativa pelo movimentar da cabeça veio acompanhada de um suspiro de prazer que sentiu, em seguida voltou a ligar o vibrador e a apertar a embalagem revelando novo gel e foi espalhando em toda a vagina, pequenos e grandes lábios que eram estimulados pelas sensações do gel e a vibração do aparelho.
Um primeiro orgasmo surgiu e sentiu-se a ficar ainda mais húmida, queria segurar o lençol e cerrar as mãos, mas não podia uma estava segurando o celular que acompanhava a viagem orgástica e a outra explorava a sua intimidade com o “Lady Gooza”, Fernando estava segurando o aparelho acompanhando cada movimento de Cláudia, ao mesmo tempo que sua mão deslizava freneticamente num movimento de vai e vem prensando seu membro duro.
Tudo estava intenso e a respiração de ambos estava acelerada com a intensidade do prazer, sem pensar e sem capacidade de aguentar mais, Cláudia introduziu na entrada do canal vaginal o pequeno vibrador, apertou e o gel entrou, em movimentos rotativos e vibratórios foi espalhando o gel, num movimento tocou no ponto G com o pequeno aparelho vibrando, foi como se todo o seu corpo levasse um choque e uma onda de prazer percorreu o seu corpo a fazendo gritar:
– Agora entendo o nome do produto… – Cláudia fechou os olhos e mordeu o lábio.
Na realidade ela não sabia mais o que era vibração ou as sensações que estava a sentir, toda a sua vagina aquecia ou esfriava, vibrava e pulsava mesmo com vibrador desligado, a sensibilidade era enorme, a lubrificação parecia uma nascente onde brotavam águas de prazer, tudo era intenso e Cláudia estava a ter um dos maiores orgasmos múltiplos da sua vida, já tinha tido muitos com Fernando, mas daquela intensidade nem imaginara ser possível sem ser penetrada, o marido sussurrou:
– Eu não vou aguentar mais… – Declarou ele completamente extasiado de prazer.
– Goza para mim, como vou gozar para você… – Autorizou Cláudia ao marido.
Os dois naquele momento tiveram um orgasmo, Fernando viu seu membro explodir numa chuva de orgasmo, que fazia seu membro pulsar com intensidade sem ser tocado enquanto libertava todo o prazer contido, seu corpo ficou inundado de um liquido espesso pelo corpo que ia escorrendo lentamente, sua respiração ficou ofegante.
Cláudia ao ver aquela demonstração de prazer expelido pelo marido não conseguiu segurar e o seu corpo se entregou vencido pelo prazer, sem desligar o vibrador do “Lady Gooza” e colocado no seu interior sentiu seu corpo a explodir, automaticamente tirou o pequeno vibrador do seu interior e pressionou o clitóris com a ponta vibratória, fazendo ter um outro orgasmo.
Seus olhos se fecharam e um gemido foi emitido, um gemido carregado de muito prazer proporcionado pelo marido e pelo “Lady Gooza”, naquele momento o casal estava conectado pelo prazer que sentiam em estar juntos mesmo afastados por causa de um vírus.
Fernando encarou a esposa e perguntou:
– Que achou do nosso orgasmo tecnológico? – Um sorriso denunciou que tinha apreciado a brincadeira.
– Muito bom, agora entendo o nome, celular, o “Lady Gooza”, a separação pelos quartos e mesmo assim foi um dos mais intensos orgasmos que senti… Obrigada, Fernando por demonstrar desta forma todo o seu amor!
Ambos sorriram pela cumplicidade e pelo sentimento que os unia que os fez criar uma forma diferente de ter e proporcionar prazer a quem amam.
Seja feliz com prazer!

Conto Erótico
João Ribeiro
By J.O. Brook e L.B. Brook
Lady Gooza – Orgasmo tecnológico

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