O frescor da paixão

Sentado na cama daquele quarto de hotel, Rodrigo pensava nos últimos acontecimentos. Já tinha perdido a conta das vezes que seus olhos observaram a fotografia. A imagem eternizada era de um passeio pela Toscana; passaram anos economizando para fazer aquela viagem. Quando casaram, não tiveram uma lua de mel, então, a Toscana era o sonho idílico dos dois. Os vinhos, os aromas, as cores do final do verão e início do outono estavam eternizadas naquela imagem.

Ele fechou os olhos e seus pensamentos o levaram de volta àquele lugar, onde tinham sido tão felizes. Ainda podia sentir o cheiro dos barris de carvalho envelhecendo os vinhos; os queijos e os beijos apaixonados. Mas tudo isso fazia parte do passado. Nos últimos tempos as brigas, as caras feias e as respostas sussurradas eram uma constante. Agora, deitado naquela cama, as coisas ganhavam outra dimensão. A solidão do hotel não podia ser comparada ao afastamento que ele e Verônica estavam vivendo.

Pegou o celular para ver se havia alguma mensagem. Sim, chegaram várias, mas a que ele desejava teimava em não aparecer.

— Ela não pede desculpas. E eu também não vou pedir! Afinal, eu fui ofendido…

Com raiva, jogou o aparelho sobre a cama. O impacto fez com que o celular saltasse. Ele precisava descansar porque teria uma reunião importante no dia seguinte. Os anos de dificuldade ficaram para trás. Agora Rodrigo era um advogado importante. Junto com a melhoria na situação econômica, tinha ganho mais responsabilidades, reuniões e horas de dedicação; a parte trabalhosa e a responsabilidade tinham vindo no pacote. Verônica não entendia que, agora, ele era responsável por muita coisa. Além do escritório e dos funcionários, ele tinha que pagar as prestações do carro importado, terminar de pagar o apartamento de alto padrão que adquiriram e todos os luxos que seu novo “status” exigia.

— Ela não entende! O emprego dela não é suficiente para pagar nossas contas. Eu preciso dedicar muito de mim para ter a vida que sonhamos! — O advogado bufou. Ele conversava sozinho, como se alguém pudesse ouvir. — Ela gosta de morar naquele apartamento, acha muito bom, mas não aceita que eu tenho que trabalhar até tarde. Uma vez por mês quer ir ao Fasano, Terraço Itália e esquece que tenho uma maneira simples de pagar as contas: TRABALHANDO!

Sua voz ecoou pelo quarto. Somente naquele momento Rodrigo percebeu que estava discutindo com ele mesmo. Parou para pensar se estava tentando justificar o próprio comportamento, ou se tentava se convencer de que tomava as atitudes corretas. Fechou os olhos e pensou: “Preciso dormir! Tenho que estar bem amanhã para conseguir resolver aquele processo!”

Virou na cama, de olhos fechados e, instintivamente, sua mão procurou o corpo de Verônica. Gostava de adormecer tocando a pele suave da mulher ou sentindo o calor do seu corpo junto a ele. A ausência da esposa lhe trouxe dificuldades para adormecer.

No apartamento, sentada na cama, fazia algum tempo que Verônica olhava para a mesma página do livro. Era um texto fácil de compreender, mas seus pensamentos estavam embaralhados; parecia que seu cérebro estava sendo agitado dentro de uma máquina de lavar roupa. Ondas de raiva, culpa, ódio, amor e, principalmente, desespero tomavam conta dela. Rodrigo saíra de casa. 

A discussão que tiveram foi muito grave. Ela disse coisas desagradáveis e fez cobranças; ele, por sua vez, também lhe cobrara coisas.

— Como ele pode exigir alguma coisa de mim? Dizer que eu reclamava por morar em um apartamento pequeno enquanto todas as minhas amigas viviam em um bom apartamento e tinham um bom carro… — Ela pensou no que tinha dito. — Agora eu sou a culpada por ele dar mais atenção ao trabalho do que a mim!

Sem perceber que ainda não tinha lido, virou a página do livro e voltou a olhar as letras, que se embaralhavam diante de seus olhos.

— “As contas não se pagam sozinhas! Os seus luxos saem do meu trabalho e das horas que dedico a ele.” — Ela imitou o esposo e, com raiva, fechou o livro, colocando-o sobre o criado mudo. — Agora a culpa é minha. Eu só comentei o que as minhas amigas tinham. Não disse que eu queria também. Não é porque eu gosto de algo que significa que tenho que tê-lo para mim!

Apagou a luz do abajur e ficou olhando para o teto.

— Não estou aqui para isso. Mereço que ele me dedique a mesma atenção de antigamente e, acima de tudo, que diga mais vezes “Eu te amo”!

Mais uma vez, ela parou para pensar. Ela também tinha deixado de dizer “Eu te amo”.

— Mas eu não posso incomodá-lo com bobagens. Por isso não falo tanto “Eu te amo”. Para quê? Para depois ele vir dizer que “estava em reunião”?

Verônica se encolheu na enorme cama Queen Size e pensou que alguma coisa faltava ali do seu lado. Arrumou os travesseiros de pena de ganso para fazer volume junto de seu corpo e, assim, fingir que não estava sozinha.

*

— Você não concorda, Rodrigo?

Ele olhava para a janela do escritório, sem prestar atenção ao assunto tratado na reunião. Os outros dois advogados perceberam que, naquele momento, ele não estava ali. Seu corpo estava presente, mas seus pensamentos estavam bem distantes.

— O que aconteceu? — Um dos advogados bateu em seu ombro e o despertou.

— Isso. Acho que podemos fazer isso! — Respondeu como se estivesse prestando atenção na conversa.

— Agora temos certeza de que você não está bem… O que aconteceu? — Um dos colegas perguntou.

— Não foi nada. Apenas tive uma noite péssima e tenho que resolver um assunto importante! — As palavras diziam uma coisa, mas a expressão em seu rosto denunciava outra, bem diferente. — Desculpem-me, mas tenho algumas coisas para resolver…

Rodrigo levantou e deixou a sala de reuniões. Em seu escritório, começou a andar de um lado para o outro, pensando em como poderia resolver a situação do seu casamento. Lembrou-se de dona Emília, que trabalhava na recepção. Ela teria uma solução para o seu caso. Pegando o telefone, ele discou o ramal da empregada.

— Dona Emília, venha aqui no meu escritório e traga aquela sua bolsa!

Antes que a secretária pudesse dizer qualquer coisa, ele encerrou a ligação. Alguns minutos depois, alguém bateu na porta e ele autorizou a entrada. A senhora, na casa dos cinquenta anos, estava ruborizada e trazia uma sacola preta.

— Aconteceu alguma coisa? — Ela perguntou com certo medo.

— Entre e feche a porta! — A ordem a assustou mais ainda. — Preciso desses produtos que a senhora vende para resolver um problema.

— Produtos? Que problema? — Dona Emília achava a atitude do chefe incompreensível.

— Pare de se fazer de desentendida. Eu sei que a senhora vende coisas para adultos! Quero algo para resolver o meu problema. Sei que ajuda muitas mulheres, vejo como elas saem daqui sorrindo e levando uma sacolinha… Achava que eu não sabia? — Rodrigo aguardava uma solução para seu problema.

Dona Emília sorriu e, logo em seguida, ficou séria. Encarou o patrão e perguntou:

— O que aconteceu para precisar dos meus produtos? — Ela continuou a encarar o homem enquanto esperava a resposta.

— Precisa saber? — Reclamou o advogado.

— Minha bola de cristal está avariada. E se precisa dos meus produtos é porque alguma coisa séria aconteceu em seu casamento. Mas só posso ajudá-lo se me contar o que houve! — Ela falou. Sua postura mostrava profissionalismo.

Rodrigo respirou profundamente para tomar coragem e começou a relatar seu problema. Contou sobre a briga e tudo o que acontecera depois. A mulher, atenta, compreendeu a situação e falou:

— O doutor pensa que os produtos que vendo podem salvar seu relacionamento? Não. Está enganado. Apenas você pode resolver os seus problemas. Mas eu posso ajudar! — A expressão assustada do advogado foi relaxando. — Primeiro, converse com ela. Precisam dialogar e não discutir! Depois, precisam ter tempo para ficarem juntos; tempo para vocês. O trabalho não vai acabar e ninguém vai morrer se passarem umas horas juntos para namorar e…

Ela abriu a bolsa, tirou uma embalagem verde com desenhos dourados que chamava a atenção.

— Vou indicar um produto para ajudar. Qual a bebida preferida dela? — A mulher questionou, encarando o advogado.

— Caipirinha! — Ele disse, sem entender o que a bebida tinha a ver com o assunto.

— Perfeito. O doutor vai sair e comprar um buquê de flores. Vá para casa e prepare um jantar; faça a bebida preferida dela, mas… — Empurrando a embalagem na direção dele, ela continuou: — Coloque uma dose generosa do Halls Vibe na mistura. Ele vai dar um frescor maior e uma sensação leve de vibração à bebida.

— Vibração? — A informação pegou-o de surpresa.

— Sim, vibração. Na realidade, este produto é uma bala de refrescante combinada com vibrador líquido. Depois da bebida, do jantar, da conversa… — Se aproximando, dona Emília sussurrou: — Pode usar o Halls Vibe para um beijo apaixonante, no sexo oral e no melhor momento… No sexo, use e abuse dele para surpreender sua esposa. De alguma forma, diga que a ama e que se importa com ela.

— Gostei disso! — Rodrigo sorria ao imaginar como seria.

A mulher colocou o produto em uma sacola discreta, entregou-o ao advogado e falou:

— A rotina acaba com o casamento. Então, resolva o seu problema. Isso não vai salvar seu relacionamento, mas vai ajudar a surpreender e mostrar que ainda ama sua esposa!

*

Quando entrou no apartamento, Verônica levou um choque. Foi recepcionada pelo cheiro da lasanha que tomava conta do ambiente. A mesa fora arrumada de forma romântica, com velas e taças de vinho que captaram sua atenção. Um buquê de rosas vermelha dava indícios de que algo diferente estava acontecendo ali.

Nesse momento, Rodrigo saiu da cozinha, assustando-a ainda mais. Fazia muito tempo que ele não preparava uma refeição para os dois, como era seu costume antigamente. Também fazia muito tempo que não o encontrava em casa naquele horário.

Ao perceber a chegada da esposa, o advogado se aproximou com dois copos nas mãos. A caipirinha que tinha preparado tinha uma coloração esverdeada que deixou Verônica intrigada. Entregando o copo para a esposa, Rodrigo disse:

— Precisamos conversar!

Ela engoliu em seco e aceitou a bebida. Colocando a bolsa e o casaco em uma cadeira, ela se acomodou no sofá. Os dois precisavam mesmo conversar.

— Acho que eu errei nos últimos tempos. Por conta do trabalho e buscando ganhar dinheiro, deixei de lado a parte mais importante da minha vida! — Verônica, surpresa com as palavras que ouvia, encarava o marido. — Para mim, o mais importante não é o apartamento, o carro, as viagens ou o emprego. O que tenho de mais importante é você!

Verônica estava tão atônita que tomou a caipirinha de uma vez, como se fosse água. Aos poucos, começou a se dar conta das sensações do Halls Vibe  em sua língua; a vibração foi ficando mais intensa.

— Minha boca está vibrando! — Ela comentou.

— Eu sei! — Pegando o frasco do produto, Rodrigo colocou algumas gotas na própria boca.

Ele se aproximou da esposa e, sem lhe dar tempo de falar, beijou-a apaixonadamente. Sua boca guardava o frescor da bebida combinada com o produto. O calor da respiração e a luta das línguas deixava tudo mais intenso; e a vibração se intensificava. O beijo trocado era inebriante. A sensação de vibração era como uma reafirmação do amor deles. Apesar da rotina, o sentimento existia e isso ficou marcado pelo beijo. As línguas se gladiavam, mas aquilo não era uma briga, era a demonstração do prazer que ambos queriam proporcionar ao outro. A intensidade do beijo era ditada pela vibração do produto, que os surpreendia e fazia descobrir novas nuances de prazer.

Sentiram os corpos ficando mais quentes e, ao mesmo tempo, o beijo continuava refrescante. Rapidamente se libertaram das roupas. Quando os corpos nus se tocaram, sentiram como se uma descarga elétrica os percorresse. Estavam tão excitados que se tocavam como se fosse a primeira vez, como se estivessem apenas descobrindo o prazer. Rodrigo foi beijando e mordendo Verônica. Ele mordeu os lóbulos de sua orelha e sussurrou:

— Eu te amo e não posso viver sem você!

As palavras eram como um orgasmo auditivo que invadia o ser da mulher. Suas unhas se cravaram nas costas masculinas, apertando o corpo do advogado contra o dela. Mordidas e beijos mais intensos tomaram o pescoço de Verônica. Os toques e deslizar suave das mãos sobre a pele eletrizavam o momento.

O membro de Rodrigo pulsava, aumentando seu vigor e revelando o nível de prazer que ele sentia. A lubrificação inundava Verônica. Fazia algum tempo que eles não experimentavam aquilo; com a correria do dia-a-dia, perderam o prazer e a intensidade de estarem juntos.

Os lábios quentes e refrescantes de Rodrigo percorreram o colo de Verônica, encontrando os seios rijos, com mamilos em alerta total, como um soldado pronto para a batalha. Em um movimento profissional, colocou algumas gotas de Halls Vibe sobre eles. Quando o frescor líquido entrou em contato com a pele quente, arrancou um gemido de prazer, seguido pela respiração ofegante, resultado da boca e língua brincando na região. 

As mordidas e o deslizar da língua eram intensos. Seus dedos se entrelaçaram nos cabelos da esposa, puxando sua cabeça para trás em um misto de carinho e violência. O movimento evidenciou os seios, que se projetaram para frente, como um presente pronto para ser devorado. O sorriso malicioso do advogado entregava suas intenções.

Sem avisar, Rodrigo pegou uma pedra de gelo e soltou-a entre os seios de Verônica. O toque gelado fez surgir um suspiro. O calor dos corpos grudados fez o gelo derreter. As gotas refrescantes percorriam a pele do casal, ampliando o prazer que sentiam. A pedra continuou deslizando e ambos sentiram quando ela alcançou o pênis duro e a vagina em chamas. 

O casal se desejava e amava, as bocas se procuraram e, em um beijo eletrizante, pediram perdão um ao outro pelas palavras que causaram mágoa e distanciamento.

O desejo, a paixão e o prazer só aumentavam; se era por culpa da bebida ou do produto, não importava. Verônica deitou o marido sobre o tapete felpudo da sala, expondo seu corpo e o membro duro e pulsante. Ela pegou o Halls Vibe e esguichou abundantemente sobre a cabeça do pênis. As gotas deslizaram por todo o membro, tomando-o com frescor. Delicadamente, ela começou uma massagem, espalhando ainda mais o produto e aproximando a boca. Sua respiração aquecia o local e provocava um pequeno choque térmico. Colocou-o dentro da boca, agasalhando-o dentro de si. Os movimentos da língua intensificavam a sensação de vibração. O sexo oral já era bom, mas com frescor e vibração tinha ganho um novo conceito: “Sexo Oral Gourmet”.

O pensamento fez Rodrigo rir. Ele fechou os olhos para desfrutar o prazer que Verônica estava proporcionando. Ela começou a mudar de posição, sem nunca deixar de chupar o novo sorvete refrescante e vibratório. Entendendo que ela pretendia, o advogado colocou Halls Vibe no dedo e, sem informar suas intenções, enfiou-o de uma vez só. A invasão fez a esposa interromper o que estava fazendo para gemer de prazer. Imediatamente a mão de Rodrigo guiou-a de volta ao sexo oral; sua mão ditava os movimentos agora e a outra lhe penetrava a vagina, com um dedo estimulando o clitóris.

Os gemidos femininos, cada vez mais intensos, eram abafados pelo pênis em sua boca. Nunca sentira um frescor como aquele invadindo suas entranhas. Estava descobrindo algo que nunca imaginara. Ela se contraiu e tentou apertar o dedo de Rodrigo dentro si. As entradas e saídas faziam a vibração crescer e, sem conseguir segurar, Verônica teve um orgasmo inédito. 

Parecia que tinha urinado, tal era sua sensação, pela primeira vez tinha tido um Squirt. O mito da ejaculação feminina era real, e ela acabara de experimentá-lo na prática. Suas pernas tremiam e ela pediu carinhosamente:

— Quero você dentro de mim!

Rodrigo mordeu o lábio e sorriu.

— Seu desejo é uma ordem…

O advogado deitou-a sobre o tapete e abriu-lhe as pernas. As virilhas e coxas de sua esposa estavam molhadas pelo orgasmo e isso o deixou mais excitado. Seu pênis pulsava e ordenava que fosse guardado dentro dela. Ele pegou o Halls Vibe e esguichou cinco vezes sobre a vulva de Verônica. O líquido verde percorreu os lábios e escorreu para o canal vaginal; naquele momento, começou a esfregar a cabeça do pênis sobre o produto, como um pintor criando uma obra de arte.

Em um rompante, introduziu o membro duro dentro dela. O gemido profundo ecoou por toda a sala. Os movimentos de penetração foram intensos, refrescantes e, pela primeira vez, vibratórios. Estavam sentindo muitas coisas ao mesmo tempo e, por longos minutos, continuaram daquela forma. Seus olhos se cruzaram enquanto os corpos se movimentavam, proporcionando um prazer nunca experimentado.

Rodrigo percebeu que a mulher que passara bons e maus momentos ao seu lado era, realmente, seu bem mais precioso. Sorrindo, ele disse:

— Fui um idiota! Mas quero que saiba que você é a mulher da minha vida… — Seus olhos se fecharam; ele estava prestes a alcançar o orgasmo. Quando ejaculou, sussurrou: – Eu te amo!

Um novo e intenso orgasmo tomou Verônica. Mesmo depois de Rodrigo parar, a vibração fez com que ela tivesse a impressão de que ambos continuavam se amando. Esse era o poder do Halls Vibe.

Relaxados e saciados depois do prazer, o casal permaneceu deitado, lado a lado, conversando e esclarecendo os erros da relação. Tomaram decisões sobre o relacionamento, prometeram dar mais atenção um ao outro e, principalmente, conversar sempre que sentissem que um deles estava se afastando pela correria da vida.

Rodrigo comentou sobre voltarem a Toscana para reviver a lua de mel e experimentar tudo com mais intensidade.

— Lá é terra de vinho. Imagina esse produto no vinho! — Verônica brincou, com um ar malicioso.

— Será que existe algum produto de vinho? Preciso perguntar a dona Emília!

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